A Kia Tasman, a primeira picape média da Kia, foi revelada nesta terça-feira (29), e deverá ser vendida no Brasil, conforme antecipado pelo site Autossegredos,  prometendo ser um forte concorrente na Ford Ranger e da Toyota Hilux, as atuais picapes médias líderes do mercado brasileiro.

Produzida na Coreia do Sul e com futura fabricação na planta uruguaia da empresa Nordex, que hoje fabrica a Fiat Titano, a Tasman marcará a entrada da Kia no mercado de picapes na América do Sul, onde o Brasil deve se tornar um dos maiores mercados para o modelo. 

Design robusto e muitas telas

O visual da Kia Tasman aposta em uma estética moderna, com linhas retas e um estilo robusto e funcional. Elementos como o capô elevado e as luzes verticais em LED destacam o design futurista da picape, enquanto a traseira exibe o logo da Kia em relevo e o nome "Tasman" abaixo.

A caçamba é equipada com degraus integrados ao para-choque para facilitar o acesso e possui diversas opções de acessórios personalizáveis, incluindo um rack de caçamba e santantônio, que adicionam versatilidade ao modelo para uso em trabalho ou lazer.

Internamente, a Tasman promete praticidade e espaço, com foco no conforto para viagens e aventuras. A cabine é equipada com um sistema de multimídia com três telas – incluindo uma de 12,3 polegadas – compatível com Apple CarPlay e Android Auto. 

Motor turbodiesel e versão elétrica

A Kia disponibilizará versões com diferentes motorizações para atender aos mercados da América do Sul e Oceania. No Brasil, a versão diesel 2.2 CRDi com 200 cv e 44,9 kgfm de torque estará disponível, e, futuramente, uma versão elétrica com autonomia de 400 km também deve ser lançada.

As versões X-Line e X-Pro incluem tração nas quatro rodas e modos específicos para diferentes terrenos, garantindo desempenho superior em condições adversas.

Quando a Tasman chega ao Brasil? 

Oficialmente, a Kia ainda não confirma a fabricação da Tasman no Uruguai. O Kia Tasman será lançado inicialmente no mercado doméstico coreano durante o primeiro semestre de 2025, antes de ser introduzido em outras regiões.

Além da Ásia, o modelo será vendido na Austrália, África e Oriente Médio, com a Arábia Saudita sendo esperada como um mercado particularmente forte. A previsão de produção na América do Sul para atender aos mercados locais é para a partir de 2026.