Carros elétricos: estudo aponta baixo índice de troca de bateria em modelos pós-2015

A troca da bateria de um veículo 100% elétrico pode custar até R$ 100 mil para o proprietário e segue sendo um dos maiores receios de quem compra um carro deste tipo. 

No entanto, um estudo recente da Recurrent Auto, sugere que, esta preocupação excessiva pode ser desnecessária para veículos fabricados após 2015.

Taxa de troca em elétricos pós-2015

A análise da Recurrent Auto, que envolveu mais de 20 mil carros elétricos, revelou que apenas 2,5% dos veículos precisaram substituir suas baterias. Este percentual varia conforme o ano de fabricação do automóvel, com os modelos mais antigos apresentando maior probabilidade de troca de bateria.

Para veículos fabricados antes de 2015, a taxa de substituição chega hoje a 13%, enquanto para aqueles produzidos a partir de 2016, a taxa cai para 1% ou menos.

Tecnologias antigas

A durabilidade das baterias em veículos elétricos modernos é atribuída a vários fatores. Primeiramente, a química avançada das baterias e sistemas de gerenciamento térmico mais eficientes contribuem para uma menor degradação e maior longevidade.

Os modelos mais antigos, especialmente aqueles fabricados antes de 2015, utilizavam tecnologias menos avançadas, como resfriamento a ar sem gerenciamento térmico, resultando em maior degradação.

Evolução das baterias

O estudo da Recurrent também destacou que a capacidade das baterias cresceu 122% entre 2015 e 2022. Isso significa que os VEs mais novos possuem baterias com maior capacidade, o que permite que mantenham uma autonomia satisfatória mesmo com alguma perda de capacidade ao longo do tempo.

Este aumento contínuo na capacidade das baterias, embora em um ritmo mais lento, deve continuar, reduzindo ainda mais a preocupação com a autonomia.