Nissan, Honda e Mitsubishi anunciaram nesta quinta-feira (13) o fim das negociações para uma possível fusão, iniciadas em dezembro de 2024. 

A decisão, segundo comunicado conjunto, foi tomada após divergências estratégicas entre as montadoras, que agora focarão em colaborações pontuais em veículos elétricos e inteligência artificial.  

Por que o acordo fracassou?

Relatórios internos apontam três motivos-chave:  

  • A Honda exigia controle majoritário, reduzindo a Nissan a uma subsidiária da marca;  
  • A Nissan resistiu à pressão para recomprar ações da Renault, marca com qual possui uma aliança histórica;  
  • Já Mitsubishi preferia manter independência, recusando papel secundário na possível fusão

Parceria continua em projetos futuros

 Apesar do rompimento, as empresas assinaram novo memorando em agosto de 2024 para desenvolver tecnologias conjuntas. O foco será em carros elétricos, acelerando o desenvolvimento e a produção de modelos acessíveis, além da inteligência artificial, integrando sistemas autônomos em seus veículos.  

Nissan ainda busca parcerias

Enquanto a Honda e a Mitsubishi seguem estáveis, a Nissan enfrenta desafios no mercado e segue em busca de um novo parceiro estratégico.

Fontes sugerem que a Nissan estaria negociando com a Foxconn, a fabricante taiwanesa dos iPhones, da Apple, para parcerias em tecnologia automotiva que, até então, se recusa a fazer aportes financeiros direto com a Nissan.  

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