Motoristas precisam se adaptar: novas normas para óleos lubrificantes sintéticos, definidas pelas normas internacionais API e ILSAC, entraram em vigor no Brasil este mês. 

Os produtos com a classificação API SP/ILSAC GF-6 estão sendo substituídos pela API SQ/ILSAC GF-7, criada para atender às demandas dos carros modernos, especialmente os híbridos.

Entenda o porquê da mudança

Desenvolvido para carros híbridos, como Toyota Corolla Hybrid e o GWM Haval H6, o oléo GF-7 resolve um problema crítico: motores que operam em temperaturas mais baixas, especialmente em trânsito urbano. Lubrificantes antigos perdiam eficiência nesse cenário, comprometendo proteção e desempenho.

O chamado sistema start/stop, que desliga e religa o motor do carro em sinais de trânsito ou congestionamentos, passaram a exigir óleos adaptados.

O novo padrão GF-7 evita corrosão por vapores gerados quando o motor não atinge temperatura ideal, um risco comum em modelos com essa tecnologia.

Benefícios para todos os veículos

Apesar do foco em carros eletrificados, a nova especificação de óleo sintético GF-7 é compatível com:

  • Carros a combustão tradicional (normas API SP/SN)
  • Motores com correia banhada a óleo
  • Veículos a diesel

Novo óleo será mais caro?

Lubrax, pioneira no lançamento dos óleos GF-7 no Brasil, antecipa que os produtos serão cerca de 10% mais caros que os antecessores.

A empresa afirma que a economia de até 5% em combustível compensa o custo inicial. Outras marcas de lubrificantes devem entrar no mercado dos óleos GF-7 nos próximos meses.