Neste sábado, 19 de agosto, o Brasil celebra o Dia Nacional do Ciclista, uma data dedicada a honrar a importância desse meio de transporte sustentável e saudável.
Em comemoração a essa ocasião, o Autotempo compilou informações reveladoras sobre o uso de bicicletas no Brasil e em diferentes partes do mundo, lançando luz sobre as tendências e os números que cercam essa prática. Veja abaixo algumas estatísticas marcantes.
Uso de bicicletas no Brasil
Dados apurados pela pesquisa "Ciclismo ao Redor do Mundo", de 2021, revelam que 28% dos brasileiros utilizam a bicicleta pelo menos uma vez por semana. Por sua vez, nos Estados Unidos, esse índice é de 25%.
Surpreendentemente, mais de 42% dos brasileiros revelaram que não sabem andar de bicicleta. A Arábia Saudita ocupa o último lugar em habilidades ciclísticas, com apenas 36% de sua população declarando-se capaz de andar de bicicleta.
Saber andar: Brasil abaixo da média global
A média global de pessoas que sabem andar de bicicleta é de 63%. O Brasil, entretanto, encontra-se abaixo desse valor, com 58% da população demonstrando essa habilidade. Surpreendentemente, a Polônia lidera essa estatística, com uma impressionante taxa de 83%.
Apenas 17% dos brasileiros utilizam a bicicleta como meio de exercício físico, uma cifra que coloca o Brasil na última posição nesse quesito. Em contrapartida, a média global é de 28%, com a Polônia liderando essa categoria, com 61% de sua população optando por essa prática saudável.
Para deslocamentos de até 2 km, apenas 10% dos brasileiros optam pela bicicleta. A pé é a escolha de 29%, enquanto 20% usam carro próprio e 14% preferem o transporte público.
Indústria e comércio de bicicletas no Brasil
O Brasil figura como o quarto maior produtor mundial de bicicletas, fabricando cerca de 2,5 milhões de unidades anualmente.
O país conta com 8.936 estabelecimentos varejistas de bicicletas, distribuídos por 39% das cidades brasileiras. São Paulo lidera essa estatística com 312 lojas, seguida por Brasília e Rio de Janeiro.
As estatísticas apresentadas foram extraídas da pesquisa "Ciclismo ao Redor do Mundo", que entrevistou cerca de 20.057 pessoas online, incluindo aproximadamente 1.000 brasileiros entre 16 e 74 anos.