O vôlei com conhecimento e independência jornalística
Há sim motivos para comemorar.
A queda da seleção masculina foi uma tragédia anunciada.
E Bernardinho tem razão: ele é 100% responsável pelo fracasso da seleção brasileira na Olimpíada
É porque não teve coragem de cumprir a promessa de campanha e renovar o time.
É porque foi conivente com o Senado, incluindo o filho Bruno e Lucão.
É porque está amarrado politicamente ao atual presidente da CBV, Radamés Lattari, curiosamente o técnico que o Brasil passou por vexame semelhante há 24 anos nos jogos de Sidney.
É porque não exerceu o papel de líder.
É porque está ultrapassado, a comissão técnica, sequer resolve nos clubes, é fraca, obsoleta e não aceita a realidade dos fatos incentivando o egoísmo e a vaidade.
É porque simplesmente não admite largar o osso.
O 'patrão' assumiu porque queria ser o 'salvador da pátria'.
Não deu.
Agora posa de bom moço, faz charme e diz que não sabe se continuará na seleção.
Você acredita em mula sem cabeça? Papai Noel? Saci Pererê?
Não acredite então nesse papo furado.
Bernardinho é o próprio patrão, o dono do vôlei masculino no Brasil e manda mais que o próprio presidente.
Portanto, nada é por acaso.
Nunca foi.
Cada um tem o que merece.
O Brasil de Paris teve a cara dele, do presidente da CBV e do Senado: pífio.
Disputou 4 jogos e perdeu 3, ganhando apenas do Egito, seleção mais fraca da Olimpíada.
Jamais convenceu.
É uma seleção medíocre tecnicamente.
O discurso foi sempre o mesmo. O do 'quase', e claro, 'ninguém trabalha mais que a gente'.
Deve ser.
Bruno e Lucão, líderes ao avesso, deixaram no ar que a partida contra os Estados Unidos pode ter sido o último deles com a camisa do Brasil.
Tomara.
Os dois já vão tarde.
Foi um ciclo inteiro jogado no lixo. A esperança é que Flávio e o líberoThales criem vergonha e aproveitem o pacote.
Os ponteiros da seleção, independentemente das ‘jacas’ de Bruno, ficaram devendo. Lucarelli, de bons serviços prestados, estava esgotado fisicamente.
Já deu.
Leal nunca fez a diferença com a camisa do Brasil.
Darlan, como era de se esperar, não respondeu na hora H, mas não pode ser considerado culpado.
É a velha história: Superliga é Superliga, Seleção é Seleção.
Enquanto isso o promissor Lukas Bergmann e o veterano Isac ganharam milhas.
Os donos do vôlei mereceram o castigo.
A conta chega, não tem jeito.
A demagogia e hipocrisia sempre deram o tom da atual seleção brasileira. Dentro e fora de quadra.
A falsidade caminhou dia a dia nos treinos e jogos disfarçada de amiga.
O jogo de cartas marcadas acabou de maneira previsível.
Um dia a casa cai.
Enquanto isso, chama o Egito que dá...