O vôlei com conhecimento e independência jornalística

Se o importante era vencer, o Brasil cumpriu, ou melhor, continua cumprindo seu papel na VNL.

Agora, convencer é outra questão.

Nem contra Bulgária, muito menos diante da França, a seleção brasileira convenceu.

É claro que a fragilidade técnica dos adversários acaba inconscientemente interferindo na postura de determinadas jogadoras e consequentemente a falta de concentração leva aos erros.

Um exemplo clássico e inacreditável foi a passagem de Cazaute no saque que determinou oito pontos consecutivos da França.

Não dá.

Um descuido desse contra as seleções da primeira prateleira comprometem todo campeonato.

Erros, muitos erros.

Mas há notícias boas.

A melhor delas foi a estreia de Marcelle no quarto set. A líbero do Fluminense finalmente deu seus primeiros passos na VNL.

E tomara que venha para ficar.

Não se compara o rendimento de Marcelle na defesa com as demais opções de Zé Roberto.

O aproveitamento no bloqueio foi a outra boa notícia e que salvou o Brasil.

17 pontos em 5 sets.

Números que certamente evitaram prejuízo maior além do ponto perdido. 

Julia Kudiess e Diana brilharam no fundamento.

A escalação de Bergmann na saída surpreendeu. 

Como teste, e esse jogos permitem arriscar, é até aceitável. Mas não quando for para valer. 

Não tendo Rosamaria e Kisy.

Ainda que as duas estejam abaixo fisicamente e a seleção classificada para as finais, o risco é desnecessário, vide o aperto contra a França.

Resumindo: é recomendável que Brasil mude a postura e recupere o nível apresentado na Turquia na segunda etapa para enfrentar Polônia e Japão.