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Se fosse final de campeonato ou playoff, Simone Lee não desfalcaria o Flamengo contra Osasco.

Esse é o primeiro ponto.

O segundo é que todo clássico tem o antes, durante e depois.

Bernardinho foi malandro, além claro da competência do time em quadra.

A escalação de Helena na vaga da norte-americana transferiu 100% da responsabilidade e favoritismo para Osasco.

A obrigação de vencer em casa o 'desfalcado', embora invicto rival, mudava de lado.

As circunstâncias propositais deixaram o Flamengo à vontade, menos pressionado, solto e leve desde o primeiro set.

Giovana desfilou e deu um baile em Jenna Gray no ginásio que foi consagrada.

E quem duvidava da capacidade ou resposta de Helena se surpreendeu.

A sensação é que a ponteira voltou outra jogadora da seleção brasileira.

O convívio com as jogadoras, os treinos, passando pelas disputas da VNL e Mundial, deixaram Helena mais segura nas ações e confiante nas decisões.

A notória evolução tem o dedo da comissão técnica de José Roberto Guimarães.

O treinador da seleção entregou  Helena em outro patamar ao Flamengo.

A percepção de Bernardinho no dia a dia e o amadurecimento de Helena pesaram na decisão de não usar Simone, que atuaria normalmente se fosse jogo eliminatório, contra Osasco.

A melhor notícia para o torcedor, que sonha e sofre com o jejum de títulos, não foi a vitória do Flamengo que passeou em São Paulo.

Helena adora Osasco.