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Na vida, assim como no esporte, quem não aprende a lição nunca sai da mesma fase.

Ou aprende e melhora ou tudo se repete.

O Flamengo aprendeu.

O início promissor de Superliga temporada enterra o pesadelo da temporada passada quando o torcedor conviveu com o pior time de todos os tempos.

O sentimento é de alívio, mas pés no chão.

A sensação é que Bernardinho tem nas mãos uma equipe mais competitiva e segura nos fundamentos, sem privilégios e igualdade de condições internamente.

A saída da canadense Brie foi o maior reforço.

O técnico, finalmente, entendeu que a brava Juju não tem condição de ser titular. 

A sérvia Maša Kirov não é acima da média para uma jogadora estrangeira.

Mas não pode perder nem em treino para Juju. 

Karina sempre foi talentosa. Não tem a valorização merecida e é muito mais importante taticamente do que a maioria imagina.

Giovana retornou pronta, no ápice da carreira, campeã de tudo em Osasco.

Ainda assim, os resultados que dão ao Flamengo a liderança provisória da Superliga, pedem cautela.

O Tijuca não conta, embora tenha tirado dois sets do atual campeão na estreia. 

O atual Praia Clube não assusta ninguém, apenas a própria torcida. E Barueri não teve Jheovana quando esteve no Rio.

A tabela e os próximos jogos ajudam e a tendência é que o Flamengo siga 100% até o fim do mês quando terá Osasco, Minas, Bauru e Fluminense na sequência.

Serão exatamente esses 4 jogos que servirão como parâmetro para Bernardinho e determinadas jogadoras

Diante dos grandes é que a badalada Simone Lee terá que mostrar a que veio e continuar fazendo a diferença.

Tainara idem.

A conferir.