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O Praia Clube, de Rui Moreira, foi reprovado no primeiro teste da Superliga.

Sim, porque os jogos contra Brasília e Maringá, quando time deixou escapar dois sets, enganaram apenas a comissão técnica.

Não a exigente torcida do Praia Clube.

As dificuldades, entretanto, contra esses mesmos adversários eram indicativos suficientes de que a equipe sofreria e seria presa fácil quando cruzasse o caminho dos grandes.

Dito e feito.

O Praia foi ao Rio, não resistiu e caiu por 3 a 0 para o Flamengo. 

O que se viu em quadra foi um time confuso, inseguro nas ações, sem inspiração, passe, qualidade e estrangeiras muito abaixo dos padrões exigidos para a Superliga.

A búlgara Maria Koleva, fraca na recepção, é no máximo esforçada.

Morgahn Fingall inconstante e Caffrey, talvez a melhor das gringas, virou inexplicavelmente banco nas mãos do português.

O rodízio de líberos, que nunca deu certo, nem na seleção brasileira, é mais um demonstração de como o técnico anda perdido. 

Michelle foi a única que se salvou no Rio.

Macris, sem passe e correndo atrás da bola praticamente o jogo todo, não pode ser responsabilizada pelo resultado no Maracanãzinho.

A sensação é que o português não vai longe.

E sem esse papo furado que é cedo, início de temporada ou adaptação, afinal já são 3 meses de trabalho, período suficiente para mostrar padrão e evolução.

Só que até agora, nada. 

Isso sem contar com as derrotas recentes para o Minas e a perda do estadual.

A experiente e competente diretoria do Praia precisa entender que o diagnóstico nem sempre é destino.

O diagnóstico, em algumas situações, indica o caminho.

Mudança.

Quando as escolhas são erradas, todo avanço é um retrocesso.

A conferir.