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Oportunidade não se desperdiça. Oportunidade se aproveita.

O Sada/Cruzeiro levou o ditado ao pé da letra.

O time repetiu o aproveitamento fora de casa e ganhou com sobras de Guarulhos por 3 a 0.

Agora espera de camarote o adversário na semifinal.

Em Uberlândia o Praia Clube surpreendeu e despertou contra o Sesi. Venceu por 3 a 0 com extrema autoridade. 

Um resultado inesperado pelo que a equipe apresentava até então. É o que se chama de resposta na hora certa.

A pressão muda novamente de lado.

O Minas, para variar, brincou com a sorte.

Suzano foi corajoso e contou com a generosa ajuda de Guilherme Novaes.

O treinador do Minas só acordou no quinto set quando finalmente lançou Gustavo Orlando no lugar do eterno protegido Javad.

Tarde demais.

É impressionante a limitada falta de visão do técnico com elenco recheado de opções táticas.

E a teimosia pode custar caro.

Suzano, guiado pelo promissor Sabino, apesar da enorme desvantagem técnica, foi valente e ganha moral para o jogo decisivo em Belo Horizonte.

Em Joinville, os donos da casa frustraram a torcida.

Responsabilidade não se transfere, mas foi exatamente o que aconteceu.

A falta de tradição pesou, o time abusou dos erros e sentiu o peso contra  Campinas, que dessa vez fez não 'amarelou'.

1 a 1.

Tudo aberto, até porque o histórico mostra que o Salão de Festas do Taquaral normalmente prestigia os visitantes.

O Sada/Cruzeiro terá praticamente uma semana de descanso focando nos treinamentos e reabilitação física.

Do outro lado, Minas, Suzano, Praia, Sesi, Campinas e Joinville se agarram a terceira e última chance de sobrevivência na temporada.

E não há fator casa que seja capaz de apontar favorito.