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⁠⁠O princípio da razão é questionar.

Procurar o que você não consegue ver, é o mesmo que tentar explicar o inexplicável.

Baseado na política e os bastidores da seleção masculina, não há outro critério da verdade senão o crescimento do sentimento de poder.

A primeira lista de Bernardinho chega causando polêmica e questionamentos. 

Como ele explica a convocação de Matheus Pinta?

Nada pessoal contra o atleta, é bom que se diga. Mas o jogador, que tem potencial, já viveu dias melhores nos tempos de Minas.

Convenhamos.

Não agora.

E se seleção é reflexo do que o jogador apresenta no momento, não faz sentido.

A convocação, claro, não passou pela parte técnica ou renovação, afinal o desempenho de Pinta (que não é um menino) em quadra por São José não pode ser usado como justificativa e critério.

A recente transferência, sim. Não é o primeiro e não será o último caso.

O conhecido 'Campinas Card'. 

O clube, não é segredo para ninguém, é o principal aliado político da CBV.

Isso sem contar os desconfortáveis laços de família.

Uma pena.

O novo ciclo olímpico seria uma oportunidade de Bernardinho exorcizar o Senado, seus líderes e tentar resgatar a credibilidade.

Mas não desse jeito.

A lógica seria abrir as portas e investir em nomes como Pietro, do Praia, e Léo, futuro jogador de Suzano. 

Episódios como esse evidenciam que a coerência nunca foi virtude. 

Nunca será.

Coerência, no caso da seleção masculina, é apenas uma maneira de cobrarem que você cometa sempre os mesmos erros.