O vôlei com conhecimento e independência jornalística

Não existem fórmulas prontas ou receitas infalíveis para um casamento.

Cada história é única e merece ser escrita com autenticidade e, sobretudo, paciência.

A conquista da Superliga e a tríplice coroa consagram a família construída por Luizomar de Moura e a comissão técnica na temporada em Osasco.

Algumas pessoas são investimento, outras são despesas.

O esporte não foge à regra.

Investir em conhecimento é a certeza de um retorno garantido, leia-se, Natália.

Ela foi decisiva na final contra Bauru, assim como na Copa Brasil contra o mesmo adversário.

Mas o discurso de Natália nos bastidores sempre foi pautado na humildade, coragem e jogo coletivo.

A mentalidade de Natália e Camila Brait, ambas com DNA do projeto, contagiou o elenco.

Como deixar de destacar a evolução de Giovana, o crescimento de Maira a partir da semifinal e a garra de Valquíria que incorporou Osasco desde que chegou. 

A consagração de Tifanny tem tudo a ver com a Natália.

A oposta assumiu a parte dela, e diferente de temporadas passadas, tinha alguém no ataque para dividir a responsabilidade.

E assim foi no Paulista, Copa Brasil e Superliga.

É justo, entretanto, lembrar que a dupla troca, como no Ibirapuera, funcionou, e sem exageros, trouxe Osasco até a tríplice coroa pelas mãos de Kenya e principalmente Polina, exemplo de profissionalismo no banco.

Pensar no bem coletivo não é escolha, é necessidade.

Cada um faz o seu melhor para que o grupo produza o melhor.

Assim foi a história de Osasco na temporada.

É aquilo: às vezes é bom confiar nas nossas desconfianças.