O Atlético quer (muito), mas é improvável que Bruno Henrique seja jogador do Galo. Apesar do avanço nas conversas com o atleta, o Flamengo, clube detentor dos direitos, não quer liberar o atacante. O Galo estava disposto a investir uma boa grana (especialmente em salários) para ter BH em BH. Se não vai rolar, que o investimento seja, então, destinado a um jogador do mesmo quilate.
Junior Santos e Cuello, como eu já disse nessa coluna, são bons reforços, mas ainda cabe a “cereja do bolo” neste ataque. Hulk faz 39 anos em 2025 e precisa de alguém pra dividir a responsabilidade dos gols, como fez com Paulinho. Eu adoraria que fosse o Bruno Henrique, mas ele não é a única opção no planeta.
Não me perguntem qual o nome ideal porque, sinceramente, não sei. Aí a missão é do Cuca, do Victor, do Paulo Bracks que está chegando e de quem paga a conta, mas investir no ataque é primordial, principalmente considerando o estilo do treinador.
Defensor de um jogo mais direto, Cuca tenta armar seus times para que marquem bem, sofram pouco e, rapidamente, cheguem ao campo de ataque. Ali, no famoso “último terço”, quem joga tem que ter velocidade de raciocínio e, claro, qualidade. Cabe mais qualidade neste ataque. É o que temos que buscar, seja na Gávea, em outro canto do Brasil ou do mundo.
Vale lembrar que, em 2021, mesmo tendo ótimas opções de ataque, buscamos Diego Costa, centroavante de Copa do Mundo, que fez a diferença no nosso título brasileiro. Boas opções alternativas nunca são demais - e, neste momento, temos de menos.
Vamos, Galo! Saudações.