Teve gol de Paulinho, gol de Keno, assistência de Savarino, gol de Battaglia… O atleticano que está acompanhando o Mundial de Clubes, como eu estou, tem visto jogadores ex-Galo se destacarem nos Estados Unidos. E aí não tem jeito, bate aquela dor de cotovelo e aquela saudade, especialmente considerando que todos seriam extremamente úteis ao elenco atual.

Algumas vendas são mais compreensíveis. Paulinho, por exemplo, foi bem vendido. Era um dos pilares do nosso time, é verdade, mas saiu por mais de R$ 100 milhões. Não é todo dia que uma proposta desse tamanho aparece. Preferia que ele tivesse ficado? Sim, mas temos que maneirar na corneta neste caso.

Keno é outro que, apesar de eu lamentar a saída, merece uma relativização. Depois de um 2021 mágico, com gols decisivos e históricos, não conseguiu repetir o desempenho (principalmente físico) em 2022. Acabou saindo pro Fluminense. Uma pena. Por lá, tem um índice interessante de jogos e, mesmo com a idade avançada (35 anos), segue sendo um dos melhores dribladores do futebol brasileiro (característica em falta no elenco do Galo).

Os outros dois citados na abertura deste texto são jogadores pra gente lamentar a saída por muito tempo. Savarino deixou o Galo por menos de 3 milhões de dólares. Inaceitável. Jogadoraço e protagonista nesse Botafogo que coleciona feitos improváveis desde o ano passado. Seria titularíssimo no Atlético de 2025, sem margem pra discussão.

Por fim, Rodrigo Battaglia. De todos, pela atual situação do nosso elenco, é de quem eu sinto mais falta. Nessa seca de volantes que enfrentamos neste ano, Battaglia cairia como luva. Na zaga, onde Alonso não tem passado tanta segurança, o argentino também se saía muito bem. Se continuasse…

Bom, é hora de parar de sofrer com esse tanto de “se”. São ótimos jogadores e, infelizmente, foram embora. Vida que segue. Mas que esses episódios sirvam de lição. Não dá pra perder Savarino e Battaglia da forma que perdemos. O mundo da bola sempre cobra - com juros e correção monetária.

Saudações.