Na verdade, não é apenas cheiro de esgoto; é esgoto mesmo, a céu aberto, que contamina o ar, o solo e a água do riacho dos Fechos e do córrego Seco, naquela região onde a natureza é tão generosa, mas que vê o seu comprometimento em razão de uma interminável irresponsabilidade que não se sabe se é da Prefeitura de Nova Lima, da Vale, que minera na região, da Copasa, e que não tem merecido do Igam e do Ministério Público uma ação severa para resolver um problema que seria fácil, desde que os responsáveis assumissem o ônus da solução. A reunião marcada para ocorrer no próximo dia 3 de agosto, a que deveriam os envolvidos comparecer para se tentar construir uma solução, já terá a ausência comunicada pelo Igam, que se esconde na ressalva de que nada tem a ver com o problema, que quase se resume à incapacidade da ETE do Jardim Canadá de tratar todo esgoto que recebe. “Azar daqueles que moram ou passam pela região. Problema deles”, devem pensar os que não querem trabalhar e pagar pela solução.