A coluna estranhou na semana passada que nem da parte da Assembleia Legislativa nem do Tribunal de Contas do Estado de Minas tivesse havido manifestações sobre a negociação que vem sendo tocada entre a Cemig e a Vale Mineração para venda da participação que Minas tem na Aliança Energia, uma empresa de geração de energia elétrica, saudável e altamente lucrativa. A justificativa da Cemig para as vendas que vem tentando está em que a estatal pretende se desfazer de pequenas participações que detém em empresas distantes de seu objeto de atuação. Primeiro, 45% é uma participação bem considerável; depois, a menos que seja uma visão recente, geração de energia elétrica sempre foi entendida como atividade precípua da Cemig. Se mudou é recente.