Esperava-se que o relatório da CPI da Cemig, que indiciou 15 de seus colaboradores, incluindo presidente, diretores, compliance, superintendentes, gerentes e outras chefias da empresa, além de oito de seus fornecedores, estivesse andando com a celeridade que o caso parece merecer dentro do MPMG. Ontem, o deputado Professor Cleiton, o principal denunciante, na comissão, dos atos – que ele chamou com insistência de “falcatruas” ou, no mínimo, de “atitudes suspeitíssimas” –, afirmou que, na próxima semana, vai oficiar aos promotores encarregados do prosseguimento das investigações e de denúncias e ao procurador geral de Justiça, Jarbas Soares, pedido de informações sobre o atual estágio dos procedimentos. Além do deputado Professor Cleiton, os deputados Cássio Soares e Sávio Souza Cruz foram dois grandes operadores do êxito dos trabalhos dessa CPI, que não pode virar pizza.