Como estamos em outros tempos, já há séculos que a especialidade de anestesista é essencial para a realização de cirurgias, procedimentos muitas vezes inadiáveis, quase sempre realizados na medida dos minutos. O governo de Minas, por incompetência de gestão dessa área, de seu secretário de Saúde, dos dirigentes da Fhemig, de todos juntos, não tem o sentimento dessa responsabilidade: a de não prover sua rede de hospitais de recursos mínimos para seu funcionamento. Neste final de semana estarão sem anestesistas o Hospital Júlia Kubitschek, com toda sua importância social; passará 48 horas sem anestesistas, colocando pacientes da maternidade sob risco extremo, sem suporte da Maternidade Odete Valadares, onde também não haverá anestesista. O Hospital Júlia Kubitscheck está sem diretor técnico há 45 dias, o que é uma ilegalidade e contra o que nada fazem, por inércia ou desconhecimento, o MPMG e o CRM-MG. A diretora se demitiu por não suportar o convívio com tamanha insensatez e descaso do governo.