A inclusão no orçamento nacional do fundo eleitoral de quase R$ 5 bilhões, corretamente avaliado como uma grosseira imoralidade, num país em que a fome está em todas as suas esquinas, deveria obrigar as legendas, ao recebê-lo, que tornassem públicas as suas aplicações e seus gastos. Isso é o mínimo: saber que destino é dado a esses recursos. Não é possível que tanto dinheiro público, sim, público, pago pela sociedade, esteja nas mãos de pessoas na sua grande maioria sempre acusadas de fazerem da política partidária um negócio para o seu sustento e de suas famílias.