De dentro dos gabinetes de Brasília, obrigar a União a gastar milhões a mais para se contornar uma ponta de reserva de uma mata, com um sacrifício que poderia chegar no máximo a quatro hectares, como imposição para a aprovação do licenciamento ambiental da Ferrovia do Grão, no Pará, nem mesmo o ódio eleitoral justifica. Essa ferrovia oferecerá uma economia de três quilômetros no trajeto hoje feito por caminhões, através de rodovias mal conservadas e muitíssimo mais caras, tornando o custo da produção agrícola gerada no Mato Grosso menos competitiva, internacionalmente, quando exportada.