As procuradoras do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado de MG, Maria Cecília Borges e Sara Meinberg, não devem estar conformadas com o fato de que a negociação das ações que o Estado detinha na Companhia Brasileira de Lítio (CBL) esteja dada por acabada e fim de papo. Uma empresa que não tem os mesmos recursos para exploração, com um patrimônio menor e ainda em processo de instalação como vizinha da CBL, teve suas ações valorizadas de US$ 1 bilhão para US$ 4 bilhões. Disseram que a CBL já pagou o que a avaliação do BDMG concluiu; será o bastante? Devolvem e se sentam à mesa com uma avaliação mais rigorosa, mais técnica e mais abrangente do negócio, se for o caso. O que não se pode é o Estado de Minas Gerais ficar na dúvida e com os mineiros com a sensação de que foram lesados, que a negociação foi feita no escuro e, por isso, deslocada para o escritório da CBL em São Paulo. Tem ata da reunião? Quem esteve nessa negociação? Por que tudo foi tão rápido?