Um ofício dirigido pela vereadora de BH Fernanda Altoé à doutora Luciana Ribeiro da Fonseca, promotora de Justiça de Habitação e Urbanismo do MPMG, buscou uma ação para paralisar a construção da ciclovia na avenida Afonso Pena, defendida pelo município e por dezenas de ciclistas de BH, mas também contestada por outras dezenas e até centenas de moradores vizinhos da ciclovia e usuário da citada avenida. No último dia 1º de abril, a responsável pela 15ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, doutora Nívia Mônica da Silva, e a doutora Luciana Ribeiro da Fonseca, da 16ª Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo, propuseram Ação Civil Pública, com pedido de tutela provisória de urgência, contra o município de Belo Horizonte e a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), para suspender imediatamente as obras de modificação do asfalto da citada avenida e implantação de uma via própria para bicicletas. A petição da Ação Civil Pública tem 42 páginas com argumentos concretos e muito bem fundamentados. A vereadora Fernanda Altoé, que é ciclista e conhece bem o uso desse tipo de veículo e sua eficiência, vem estudando o que lhe foi facultado do projeto e as implicações de mobilidade da avenida Afonso Pena. O pedido que dirigiu ao MPMG, pedindo a interferência das referidas promotorias nas obras, tem amparo e fundamentação técnicos.
Parou a ciclovia?
Um ofício dirigido pela vereadora de BH Fernanda Altoé à Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo do MPMG buscou uma ação para paralisar a construção da ciclovia na avenida Afonso Pena.
