O governador Romeu Zema tem insistido, em frequentes manifestações públicas, na necessidade de privatização de sete lotes de rodovias, além da participação do Estado na Cemig, na Copasa e na Codemig. Na questão das estradas, com a adoção de pedágios econômicos, a ideia é uma bênção, desde que feita sob contratos mais rigorosos do que fez o Ministério dos Transportes com a atual concessionária da BR–040.

Em relação à Cemig, cabe apurar, por meio de auditoria técnica e decente, as distorções que, segundo o próprio governador, vitimaram a estatal nas suas operações, nas suas prioridades e, por consequência, em seu valor como empresa.

O mesmo procedimento se espera em relação à Copasa, ambas carentes de uma intervenção que reveja inclusive decisões recentes do grupo de gestores nelas colocados por opção política. Ninguém com consciência é contra tais privatizações, desde que estas sejam o resultado de avaliações corretas, construídas tecnicamente por especialistas isentos, e não por potenciais compradores ou por seus representantes.