Passados os primeiros momentos, certamente depois do elogio ao suspensório de Fuad, as conversas migram para as articulações que estão na agenda de todos os partidos: a eleição de 2024. Fuad não está bem no PSD, mas tem a força da cadeira e da caneta, comandando uma prefeitura poderosa.
Há, em paralelo, um reconhecido vácuo político em BH, o que é perigoso, porque nesses espaços afloram figuras sem qualquer projeto para uma cidade carente de novas ideias, que vem sobrevivendo à grave falta de criatividade na sua gestão e de mais pulso e grandeza na sua administração.
Já visitaram Fuad em seu gabinete o deputado federal Aécio Neves, em cuja equipe esteve Fuad como secretário da Fazenda, quando Aécio foi governador de Minas. E, na última sexta-feira, 17, o secretário geral do MDB em Minas, o deputado federal Hercílio Diniz, que, segundo informações, foi atendendo a um convite dos articuladores do prefeito para a agenda.
Mas articuladores de que? O prefeito Fuad está precisando, os mais experientes sentem, é de um secretariado com programas mais atualizados e preparado, e de uma assessoria qualificada. Precisa mostrar à população o que realiza sua administração. BH precisa saber.