LUIZ TITO

Serra das Moedas II

A Gerdau tem um histórico de agressões à Serra da Moeda, desde a implantação da Mina Várzea do Lopes, em Itabirito


Publicado em 22 de novembro de 2021 | 04:00
 
 
 
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O sentimento nesses dias tem sido o de que estão querendo “aproveitar o momento para passar a boiada”. Mas sem qualquer cuidado, sem preocupação de não se ofender o que já estava demarcado como área de preservação, sem audiência pública para se ouvir o desejo da população vizinha à área que se quer desafetar. A Gerdau tem um histórico de agressões à Serra da Moeda, desde a implantação da Mina Várzea do Lopes, em Itabirito. Sua atividade se iniciou sem que ela apresentasse o EIA-Rima, que é uma exigência mínima, essencial à medição do impacto que sua atividade provocaria. Decorreu da Ação Civil Pública proposta pelo MPMG a suspensão de sua atividade pelo Tribunal de Justiça de MG, que somente foi retomada com a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta  – TAC – além do compromisso de reparação de danos ambientais causados pela exploração ilegal. Além do descumprimento de vários compromissos dos TACs, de 2009 e 2013, esse já elevado de 1,5 milhão de toneladas para 13 milhões de toneladas de minério, a Gerdau precisa resolver a questão da pilha de rejeitos que se acha amontoada na área onde seria implantado um corredor ecológico. As fraudes à legislação e às obrigações administrativas pela Gerdau são imensas.

 

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