Sob a desculpa de que exerce uma postura liberal, o governo Zema se aproveita do sono ou da cumplicidade de boa parte da Assembleia e do Tribunal de Contas, como se percebe em várias medidas que poderiam ser levadas adiante, para seguir no seu processo de sucateamento das estatais que pertencem ao patrimônio do Estado para depois vendê-las. O edital, publicado em 21 de junho último, para venda de um empreendimento de propriedade da Codemig, Laboratório Fábrica de Ímãs de Terras-Raras, está oferecendo o projeto na modalidade de “melhor oferta” sem um preço mínimo. Nesse projeto estão investidos R$ 130 milhões, sem correção; quem o comprar vai levar estudos e tecnologia desenvolvidos pela Fundação Certi, em parceria com a Universidade de Santa Catarina, equipamentos novos e imóveis. Alguém viu os estudos que orientaram a concepção desse edital? Quem ou o que determinou essa alienação?