Resumo da Ópera

Resumo não. É impossível. Chamemos de registros. Filhos e súditos de Momo não querem saber de descanso. Daí, o Carnaval quase sem fim, o Carnaval do povo: o Carnaval da Liberdade 2025, aquele onde tudo funcionou como relógio suíço, atraindo milhões de nativos e turistas a Belo Horizonte.

Resumo do Carnaval

A já, aqui, tão comentada e exaltada, Virada Eletrônica seduziu 10 mil pessoas na Via das Artes Amazonas, transformando o Carnaval da Liberdade 2025 em celebração alucinante, contagiante, catártica, plural e inclusiva. O fenômeno terminou às 5h do dia 4 e mostrou a força da música eletrônica na cosmopolita folia da capital mineira.

Resumo da Virada

A Virada Eletrônica, um dos ápices do Carnaval, invadiu a Via das Artes Amazonas com música, luz e inovação, de segunda para terça. Prova concreta e alegre de que a folia de BH é uma das mais completas e inclusivas do Brasil, experiência única no encontro entre tecnologia, arte e cultura urbana.

Resumo eletrônico

O jornalista e apresentador Zeca Camargo conduziu a noite, com DJs locais, que exploraram diferentes vertentes da música eletrônica, criando uma trilha sonora delirante. O jogo de luzes e projeções visuais ampliou o mergulho incondicional do público, transformando a Via das Artes em um espetáculo sensorial.

Arrasando e delirando como DJ, na Virada Eletrônica, o jornalista e apresentador Zeca Camargo |  Foto: Lucas Gil Tanaka/Divulgação

Resumo das Artes

Para quem chega de Plutão, a Virada Eletrônica faz parte da grande família Via das Artes, iniciativa do Governo de Minas, realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult/MG) e pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), em inédita e inteligente parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, com o patrocínio luxuoso da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e da Cemig.

Resumo da Liberdade

“A Virada Eletrônica mostrou a força da cena eletrônica mineira e reforçou o papel do Carnaval da Liberdade como um espaço de diversidade, celebração e pertencimento, consolidando Belo Horizonte como um dos principais destinos culturais do Brasil”, afirmou o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Resumo da energia

O mineiro de Uberaba, reconquistado ou convertido, Zeca Camargo, foi abduzido pelo Carnaval de BH e se conectou com o público durante mais de duas horas. “A música eletrônica já faz parte do Carnaval de muitos lugares do mundo e ver essa energia contagiante aqui, no centro de BH, foi incrível!”, destacou o apresentador, que viveu seu primeiro Carnaval na capital mineira. “O primeiro sutiã a gente nunca esquece”, lembram?

Resumo do potencial

E o itinerante momesco Zeca continuou: “O que mais me surpreendeu foi que, mesmo depois de um dia inteiro de bloquinhos, o público ainda tinha energia para mais. O Carnaval de BH tem um potencial absurdo! Como é que isso aqui ainda não foi descoberto por mais gente?”.

Resumo da música

Para o impagável, peça rara e onipresente Leandro Rallo, tradicional DJ da cena eletrônica e um dos curadores do evento, a Virada Eletrônica marca um novo momento para a música eletrônica no Carnaval de Belo Horizonte: “A aceitação do público era esperada”. E continuou.

Resumo do impacto

“Mas o impacto foi ainda maior do que o planejado. A gente já está na cena eletrônica há anos e poder trazer isso para o Carnaval é uma conquista muito grande. O mais interessante é que muita gente saiu de casa só para curtir a Virada, não necessariamente foliões que já estavam nos blocos”.

Resumo seguro

Em tempo: “Nota 10 de Padre Miguel” para a segurança. Trabalho mais que profissional das polícias Militar e Civil, bombeiros e guarda municipal. O resultado? Um evento seguro, sem brigas, onde todo mundo pôde curtir na paz e no amor. Integrante da comissão do evento, Rodrigo Folha comemorou o sucesso da estreia, a seguir.

Resumo da experiência

“Foi uma das maiores experiências da minha vida! Ver a praça Sete lotada de gente dançando, curtindo, se divertindo com respeito e segurança. A Virada é a prova de que a cena eletrônica tem espaço no Carnaval de BH. A Virada Eletrônica não só consolidou a cena eletrônica na folia belo-horizontina, como também atraiu foliões de diversas partes do Brasil".

Resumo real

O Quarteirão Eletrônico, com curadoria de Felipe Reis e do mesmo Leandro Rallo, levou o som para as dispersões da Via Andradas, Via Brasil e Via Amazonas, todos os dias, logo após os desfiles dos blocos, das 19h às 20h.

Resumo de Reis

Para Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Clóvis Salgado, "essa é uma oportunidade de celebrar a cultura mineira em suas diversas formas, mostrando a força da nossa tradição carnavalesca e a nossa abertura para novas expressões artísticas".

Contagiando com alegria e arte a Virada Eletrônica, o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, e o escultor, Ricardo Carvão Levy, autor da obra e do "cenário" que "decorou" o trio da mesma Virada |  Foto: Arquivo Pessoal

Curtas & Finas

* Fala um dos curadores dos projetos, Felipe Reis: "Queremos que as pessoas sintam a vibração da cidade, a alegria do Carnaval, mas com um toque moderno e inovador".

Depois de Zeca Camargo, Felipe Reis, B2B, Celine, um encontro de DJs, VJs e artistas circenses.

Todos num show de “Electronic Dance Music – EDM” com sets variados que culminaram em uma grande performance visual.

Encerrando a noite, às 4h, Shapless assumiu o comando com um “after party” que mistura “Chill-out”, performances de circo relaxantes e projeções noturnas.

* Já o Carnaval dos Sonhos 2025, aconteceu ao som de um dos maiores DJs do mundo, Alok.

Foi dia 4, no Mirante Beagá, fechando a programação do maior Carnaval privado de BH.

A festa ainda teve show dos mineiros da banda Lagum e do Baile do Maguá.

Mais cedo, O bloco Pipoquinha do Alok, com o próprio Alok, lotou a Avenida Afonso Pena, do Parque Municipal à praça Sete.

* A festa acabou com o Governo de Minas presenteando a cidade com a apresentação da Filarmônica no Carnaval da Liberdade, dia 5, às 20h, ao lado do Colégio Arnaldo.