Luís Eduardo Falcão Ferreira é prefeito de Patos de Minas e presidente da Associação Mineira de Municípios – AMM. Administrador por formação, empresário e líder político com forte compromisso social, Luís Eduardo Falcão Ferreira é prefeito reeleito, sendo o único na história do município a conquistar dois mandatos consecutivos, com mais de 87% de aprovação popular.

Em 2025, foi eleito presidente da AMM, assumindo a missão de fortalecer o municipalismo, defender a autonomia dos entes locais e ampliar a representatividade dos 853 municípios mineiros no cenário estadual e nacional. Com gestão marcada pela responsabilidade fiscal, eficiência na entrega de serviços públicos e inovação na administração, Falcão se consolidou como uma das principais lideranças políticas de Minas Gerais. É casado com a deputada estadual Lud Falcão e pai de Lucas e de Dudu.

Luís, a experiência de ser prefeito te preparou para liderar a AMM? 

Com certeza. Estar na linha de frente de uma prefeitura me deu uma visão clara dos desafios que os municípios enfrentam. Isso me permite, hoje, defender os interesses dos prefeitos com conhecimento prático e senso de urgência.

Qual tem sido tua principal missão à frente da AMM?

Fortalecer o municipalismo, buscar mais autonomia e recursos para os municípios e fazer da AMM uma entidade cada vez mais atuante no cenário estadual e nacional.

Em sua visão, qual é o maior entrave para o desenvolvimento dos municípios mineiros?

A concentração de recursos na União. Os municípios recebem a menor parte da arrecadação, mas são cobrados para entregar quase tudo: saúde, educação, infraestrutura. É um modelo injusto que precisa mudar.

A AMM tem se posicionado com firmeza em pautas nacionais. Qual a importância dessa atuação política institucional?

É fundamental. Não podemos ser apenas espectadores. A AMM precisa ocupar espaço, influenciar decisões em Brasília e garantir que a voz dos municípios mineiros seja ouvida com respeito.

Você tem defendido uma gestão pública mais técnica, com foco em resultados. Como conciliar isso com as pressões políticas do dia a dia?

Com equilíbrio. Escuto, dialogo, mas tenho clareza de onde quero chegar. A técnica precisa prevalecer, porque no fim das contas, quem mais precisa do serviço público é o cidadão.

Quais resultados mais te orgulham na gestão em Patos de Minas?

A transformação na saúde, com foco em atendimento humanizado e o avanço na educação e infraestrutura. Patos hoje tem indicadores muito melhores do que quando assumimos.

E o que ainda te tira o sono como gestor?

Saber que ainda temos pessoas sem acesso pleno a serviços básicos. Isso me incomoda e me move a fazer mais.

A AMM completou 70 anos. Como você enxerga o papel da entidade no futuro?

Vejo a AMM como protagonista na articulação do novo pacto federativo. Precisamos de uma entidade cada vez mais forte, técnica, conectada com os municípios e com a sociedade.

Como lida com críticas e cobranças públicas?

Com maturidade. Quem está na vida pública precisa estar preparado para ouvir, filtrar e aprender. Nem toda crítica é justa, mas toda crítica pode ensinar algo.

Qual conselho você daria a um gestor público que está começando agora?

Escute mais do que fale, forme uma equipe técnica e seja fiel ao propósito que te levou à política: servir.

Fora da política, o que te equilibra?

Minha família. Minha esposa, meus filhos, pais e irmão são meu ponto de equilíbrio. Também gosto de música e de ler para desligar um pouco do ritmo intenso.

O que quer da política?

Eu não quero ser apenas por ser. Eu quero ser um gestor que mudou a vida de muitos. Quero ser o prefeito reconhecido por ter conseguido mudar uma cidade, o presidente que elevou o nome da AMM e me adaptar a cada novo desafio.