Famosas cordilheiras

A cordilheira dos Andes vai da Patagônia até a costa do Mar do Caribe, atravessando toda a América do Sul. As Montanhas Rochosas, importante cordilheira, com mais de 4.800 km, saindo da Colúmbia Britânica, no Canadá, até o Novo México, nos Estados Unidos. Os Alpes formam a cadeia montanhosa mais alta e mais extensa da Europa, estendendo-se pela Áustria, Eslovênia, Hungria, norte da Itália, Suíça, Liechtenstein e sul da Alemanha, até França e Mônaco.

Cordilheira brasileira

Agora, mesmo sem neve, Minas Gerais apresenta ao Brasil e ao mundo um novo e espetacular destino: a Cordilheira do Espinhaço. No dia 24 de junho, no Palácio da Liberdade, o governo de Minas lançou a campanha nacional de promoção do “monumento”, conduzida pelas Secretarias de Estado de Cultura e Turismo e de Comunicação, em parceria com os 172 municípios da cordilheira e as 22 Instâncias de Governança Regionais - IGRs.

Cordilheira mineira

A iniciativa celebra também os 20 anos do reconhecimento da região como Reserva da Biosfera da UNESCO (2005). Única cordilheira do país, o território onde nasceu o barroco mineiro e abriga um dos maiores patrimônios naturais e culturais das Américas, passa agora a ser promovido como um dos grandes ícones do turismo de experiência e sustentabilidade internacional.

Cordilheira única

“A Cordilheira do Espinhaço é um território onde nascem o barroco, a arquitetura, a arte alimentar e um dos maiores patrimônios naturais do Brasil. Ela é um elo entre os territórios de Minas, das serras do Centro-sul aos sertões do Norte. É também um espaço de criação contemporânea, onde tradição e inovação se encontram”, afirmou o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas, Leônidas de Oliveira.

Cordilheira marcante

A secretária adjunta de Comunicação de Minas Gerais, Bárbara Botega, apresentou a nova marca que promoverá amplamente o destino turístico Cordilheira do Espinhaço. A identidade visual será de uso livre e foi elaborada para traduzir a diversidade dos territórios que essa região abrange.

Cordilheira universal

“Essa marca foi feita para todos e para durar. Apesar de ter sido promovida e construída pelo governo do Estado, ela é uma marca que foi pensada para não ficar vinculada a um mandato, mas que tenha perenidade e atravesse gerações por sua importância. Esse é um projeto estrutural para o turismo de Minas Gerais”, reforçou Botega.

Cordilheira generosa

Além da marca, participações em feiras de turismo, campanha com foco na comunicação digital e viagens para a imprensa estão entre as ações de promoção da Cordilheira do Espinhaço. “Um dos momentos mais importantes do turismo em Minas e uma das principais rotas turísticas do Brasil”, ressaltou o prefeito de Conceição do Mato Dentro, Otacílio Neto.

Cordilheira unida

Botumirim, Bocaiúva, Cristália, Grão Mogol, Itacambira e Turmalina também assinaram um protocolo de intenções para formação de consórcio intermunicipal. O objetivo é realizar o desenvolvimento turístico da Cordilheira do Espinhaço de forma integrada nos municípios consorciados.

Curtas & Finas

* Ainda sobre a Cordilheira do Espinhaço.

Com 1.200 km de extensão, a Cordilheira do Espinhaço percorre Minas Gerais de Sul a Norte.

Atravessa 172 municípios e integra territórios diversos, das serras centrais aos sertões do Norte.

Dos antigos caminhos do ouro aos caminhos de ocupação do sertão mineiro, como Grão Mogol.

Nela nasceram também as vilas do ouro e dos diamantes, um dos maiores legados históricos e artísticos das Américas.

A Cordilheira também abrange uma das maiores reservas naturais e culturais do Brasil.

Centenas de sítios arqueológicos e arte rupestre, três biomas (Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga), rios formadores de grandes bacias e milhares de cachoeiras.

Sem esquecermos de que, em Minas, destacam-se cinco Patrimônios Culturais da Humanidade.

Ouro Preto, Diamantina, o Conjunto Arquitetônica da Pampulha e Congonhas (Santuário do Bom Jesus de Matosinhos).

E claro, o “caçula”, o Queijo Minas Artesanal, reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2024.