A seguir, mais um interessante texto – “para variar”, de autoria desconhecida – sem saudosismo e só para chatear ou beliscar jovens que “se acham, mas têm nem ‘loção’”: Em uma reunião familiar, um jovem perguntou aos pais, tios e avós: como vocêes viviam antes? Sem TV, sem Wi-Fi, sem tecnologia, sem internet, sem computadores, sem drones, sem “bitcoins”, sem celulares, sem Facebook.
Chovendo na roseira
E continuou a ladainha: sem X (Twitter), sem YouTube, sem WhatsApp, sem “Messenger”, sem Instagram. Então, e para atualizar o texto, no meio de toda a família, o avô se pronunciou e respondeu: "Bem, olha, querido neto. E também vivíamos sem necessidade da Lei Magnitsky. Assim como a sua geração vive hoje, cercada de demônios, sem orações.
Chovendo na bobeira
E mais: sem saber, sem ler, sem questionar, sem cobrar, sem lutar, sem se indignar, sem se manifestar, sem respeito, sem valores, sem personalidade, sem senso de compromisso, sem um eu interior, sem caráter, sem tempero, sem ideais, sem amor-próprio, sem humanidade, sem anistia, sem modéstia, sem virtudes, sem honra, sem propósito, sem aquele "não sei o quê", sem essência, sem objetivos.
Chovendo e irrigando
Por fim, sem identidade, porque muitos não sabem se são homem ou mulher. Nós, as pessoas nascidas entre 1920 e 1975 somos abençoadas e nossas vidas são a prova viva disso: depois da escola, a lição de casa vinha primeiro, depois íamos brincar lá fora! Brincávamos com amigos de verdade, não com amigos virtuais da Internet. Costumávamos fazer nossos próprios brinquedos e brincar com eles.
Irrigando e inundando
Nossos pais não eram ricos. Eles nos deram e nos ensinaram Amor, não valores materiais ou mundanos. Nunca tivemos celulares, “laptops”, DVDs, “Play Stations”, “Xboxes”, “videogames”, computadores pessoais ou Internet. Mas tínhamos amigos de verdade. Parentes moravam perto para que pudéssemos aproveitar o tempo em família. Podemos ter aparecido nas fotos em preto e branco, mas você pode encontrar memórias muito coloridas nessas fotos.
Inundando e brotando
Somos uma geração única e mais compreensiva porque somos a última geração que ouviu seus pais. E também a primeira que teve que ouvir seus filhos. Somos edição limitada! Aproveite, valorize e aprenda com o Ontem. “Resumindo henrique cardoso”; nascemos nos anos 40, 50 e 60. Crescemos nos anos 50, 60, 70. Estudamos na Anos 60, 70 e 80. Namoramos nos anos 70, 80 e 90.
Brotando e crescendo
Nos casamos e descobrimos o mundo nos anos 70, 80 e 90. Nos aventuramos nos anos 80 e 90. Nos estabilizamos nos anos 2000. Ficamos mais sábios nos anos 2010. E, mesmo no Brasil, estamos a caminho de 2030. Vivemos oito décadas diferentes. Dois séculos diferentes. Dois milênios diferentes.
Crescendo e aparecendo
Passamos do telefone com telefonista para ligações de longa distância e videochamadas em qualquer lugar do mundo. Passamos dos discos de vinil para a música “on-line”, das cartas escritas à mão para o e-mail e o WhatsApp. De assistir aos jogos no rádio para a TV em preto e branco e depois para a HDTV. Íamos à locadora e agora assistimos à Netflix e mais uma infinidade de opções.
Lança-Perfume
Conhecemos os primeiros computadores, cartões perfurados, disquetes e agora temos “gigabytes” e “megabytes” em nossos celulares ou “iPads”.
Usamos “shorts” durante a infância, depois calças compridas, Oxfords, bermudas, etc.
Evitamos paralisia infantil, meningite, gripe H1N1 e agora a Covid-19.
Passamos por muita coisa, mas que vida maravilhosa tivemos! Podem nos chamar de Sobreviventes.
Pessoas que nasceram naquele mundo dos anos 1950, que tiveram uma infância analógica e uma vida adulta digital.
Somos uma espécie de “já vi de tudo”. Literalmente, nossa geração viveu e testemunhou muito mais do que qualquer outra em todas as dimensões da vida.
Foi a nossa geração que literalmente se adaptou ao mundo. Uma salva de palmas aos membros de uma geração única.