Uma força-tarefa composta por bombeiros, policiais civis e peritos foi concluída no fim da manhã desta segunda-feira (23) após a coleta de destroços do avião que caiu em Gramado (RS) e dos corpos das 10 vítimas fatais do acidente. O acidente matou o empresário Luiz Cláudio Galeazzi e os outros nove tripulantes do voo. Entre eles, sua esposa, três filhos, cunhada e sogra. Todos que estavam no avião morreram.
Outras 17 pessoas ficaram feridas ao serem atingidas em solo. Duas delas estão em estado grave devido às queimaduras e recebem cuidados intensivos em hospitais de Porto Alegre, capital gaúcha.
Bombeiros avaliam risco estrutural em edificações atingidas e uma pousada atingida pelos destroços corre risco de desabar. Há rachadura do teto ao chão e a estrutura está comprometida. Hóspedes e funcionários foram retirados do local logo após o acidente. Moradores do entorno também foram retirados do local, mas não há risco de explosão, segundo o Corpo de Bombeiros.
As autoridades também colocaram tapumes ao redor do terreno. A medida adotada pela força-tarefa é para evitar a circulação de pessoas no local.
Já o fluxo de veículos está parcialmente liberado. Em um primeiro momento, a circulação de carros na Avenida das Hortênsias havia sido bloqueado. Segundo a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), agora há liberação para tráfego em pista simples em ambos os sentidos.
A aeronave despencou logo após a decolagem. De acordo com as autoridades, o avião de pequeno porte saiu do aeroporto de Canela e iria para Jundiaí (SP) e despencou logo após a decolagem, atingindo a estrutura de um prédio em obras, um hotel e caindo sobre uma loja de móveis.
(Herculano Barreto Filho/Folhapress)