Há cinco meses, Bruna (31) e Susana Paula Muratori (64), mãe e filha, ‘moram’ em uma unidade do McDonald’s no bairro Leblon, no Rio de Janeiro. Nesta semana, as mulheres, que até então afirmavam que viver no restaurante era “de boa”, dizem ter sofrido agressões e querem ‘se mudar’ dali.

Em entrevista à coluna F5, Bruna afirma que ela e a mãe foram surpreendidas quando uma mulher, cliente da unidade do fast food, sentou ao lado e começou a direcionar ofensas a elas. Posteriormente, a mulher as seguiu até a calçada e as agrediu.

"Foi horrível. Corri para a delegacia e registrei a queixa na hora. Agora os policiais pediram as câmeras de várias lojas da rua para as investigações, contou ao F5. "Não dá mais para ficar aqui. Infelizmente, estou vendo alguns apartamentos mais distantes dessa área que nós queríamos ficar. O que der para fechar, vou fechar. Precisamos sair daqui", contou. Um boletim de ocorrência foi registrado.

Elas afirmam que os problemas estão acontecendo há cerca de 15 dias. Com a ampla repercussão do caso, o local atrai jornalistas e curiosos com frequência.

Cinco meses no McDonald's

A história das mulheres ganhou espaço na mídia brasileira há cinco meses, quando a CBN contou que Paula e Bruna estavam residindo no McDonald's. Com cinco malas, entre grandes e pequenas, elas passam o dia ao lado de dentro do local e, quando chega o horário do fechamento, dormem na calçada, em frente à porta. Elas esperam os funcionários abrirem o restaurante e voltam para dentro.

Naturais do Rio Grande do Sul, elas nunca quiseram dar detalhes de porque estão ficando no local e recusando ajuda de órgãos do governo. Em alguns momentos, parecem se irritar com a grande repercussão do caso, em outros, Bruna chega até a compartilhar em seu Instagram matérias feitas sobre elas.