A Polícia Civil investiga a morte de um paraquedista durante um salto na manhã deste sábado (2) em Boituva, a 121 quilômetros da capital paulista. A cidade abriga o Centro Nacional de Paraquedismo.

Uma testemunha relatou aos investigadores que a vítima, cuja identidade e idade não foram reveladas, participava de uma atividade esportiva quando, durante a queda livre, colidiu com outro paraquedista no ar.

As duas pessoas foram socorridas por bombeiros civis que trabalhavam no local. Policiais civis apreenderam dois paraquedas e um capacete. O delegado requisitou exames para o IML (Instituto Médico-Legal).

A ocorrência foi registrada como morte suspeita e lesão corporal na delegacia de Boituva.

A reportagem procurou a Confederação Brasileira de Paraquedismo, mas não recebeu resposta até a publicação deste texto.

Outros casos em Boituva

Em outubro passado, também na cidade do interior paulista, um acidente matou uma paraquedista de 40 anos, que teve problemas no paraquedas durante um salto.

O paraquedas principal de Carolina Muñoz Kennedy não funcionou. O reserva chegou a ser acionado, porém não funcionou corretamente. A queda aconteceu no bairro Cidade Jardim.

Carito era chilena e morava no Brasil há alguns anos. Além do paraquedismo, ela praticava mergulho em apneia e compartilhava as práticas em sua rede social.

Em outubro de 2023, o empresário Humberto Siqueira Nogueira, 49, também morreu na cidade após um salto. Ele chegou a ser levado a um hospital, mas não resistiu.

Em julho de 2022, o empresário Andrius Jamaico Pantaleao, 38, morreu ao cair sobre a cobertura de uma casa também no bairro Cidade Jardim. Ele era aluno de paraquedismo.