Somos seres atômicos. Isso não é nenhuma novidade. O curioso foi quando um homem, no caso o padre Landell de Moura, resolveu em 1904, escrever sobre os efeitos eletro-luminescentes conhecidos também como a aura humana.

Suas pesquisas, no entanto, esbarraram em questões doutrinárias da Igreja Católica já que a técnica estudava o perianto, termo semelhante ao perispírito, usado pelos espíritas.

Um pouco mais tarde, em 1939, o russo Semyon Davidovich Kirlian, veio a desenvolver a foto que leva o seu sobrenome, Kirlian, que ficou conhecida em todo o mundo.

Hoje a mesma técnica é chamada de eletrobiografia e consiste em um pequeno aparelho e software (Aura Motion) que vem sendo utilizado para o diagnóstico do estado de saúde físico, mental e emocional.

O paciente chega ao consultório e apoia a sua mão sobre o aparelho. Imediatamente, um sofisticado software lê informações como temperatura corporal, umidade e a quantidade de energia que está sendo emanada dos dedos. "São essas informações e a forma como elas se apresentam no campo energético (aura), brilhantes, opacas, com manchas escuras, distorcidas que nos informam sobre o estado geral da pessoa. Pelo formato da aura, podemos monitorar emoções, estados energéticos, alterados de consciência, físicos, mentais, espirituais e de saúde", explica Orestes Debossan, físico com especialização em quântica, em homeopatia, fitoterapia, psicologia transpessoal.

Prevenção de doenças. A eletrobiografia vem sendo usada, explica o especialista, não apenas para fazer um diagnóstico energético do indivíduo, mas como importante ferramenta de prevenção.

"É importante ressaltar que toda doença se instala primeiramente no campo de energia humano e somente depois chega ao corpo físico. Dessa forma, quando detectamos uma área potencialmente de risco, alertamos a pessoa para que ela tenha mais cuidado com aquele órgão, que faça exames médicos preventivos."

Doenças degenerativas como câncer, Aids, mal de Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla e muitas outras podem ser previstas através da eletrobiografia que mostra ainda regiões do corpo sujeitas a estresse, ansiedade, tensão, fadiga, desvitalização ou, ao contrário, excesso de atividade mental, hiperatividade, parasitas energéticos (uso excessivo de computador, celular, presença de metais pesados) e intoxicação por excesso de drogas, tabaco e álcool. Tudo isso fica nítido na foto da aura. "A eletrobiografia sinaliza ainda transtornos sexuais, compulsões e homossexualismo", comenta Debossan.

Detectados os desequilíbrios energéticos, físicos, emocionais, mentais e espirituais, o que fazer? Buscar a cura. Como? "Existem hoje aparelhos psicotrônicos, cada qual com uma função que harmonizam os centros energéticos e trabalham em áreas específicas.

O portal magnético regula as forças magneticamente, promovendo o alívio do estresse, da ansiedade e das tensões musculares.

Rumo à cura. A unidade de emissão fotônica regula as energias do corpo através da emanação de energias coerentes, que têm como características, receber, ampliar e redirecionar as energias luminosas e as cores do espectro, tornando-as compatíveis com a saúde, o bem-estar e o equilíbrio, através do princípio da ressonância.

A glândula timo, explica o físico, "é uma das responsáveis pelo sistema imunológico, com produção de linfócitos T4 e células NK. Existe um ativados dessa glândula, com 140 tubos capilares de quartzo com florais de Bach, homeopatia, prata, ouro coloidal e outras substâncias regeneradoras ideais para fortalecer o sistema imunológico".

Além da tecnologia, Debossan indica medicamentos fitoterápicos, reiki, terapias corporais, orações, meditação, técnicas de relaxamento e uma mudança de hábitos alimentares como caminhos que podem levar o indivíduo a recuperar o equilíbrio. É preciso consciência sobre o corpo e assumir a responsabilidade pela própria cura", finaliza.

Curiosidade

Análise. Foram avaliadas mais de 60 mil fotos e, através dessas análises, vendo os pontos em comum, traçou-se uma linha de diagnósticos. As variações encontradas na interpretação da foto da aura são mínimas, os dados estatísticos convergiram numa mesma interpretação.

O que sinalizam as cores

Vermelho brilhante - energia de vida, força, vitalidade

Vermelho escuro - estresse, energia desequilibrada, processo obsessivo

Laranja brilhante - pessoa emotiva, atraente, solidária e com objetivos claros

Laranja escuro - retraída, arroubos emocionais pesados

Amarelo brilhante - mais intelectual, pensamento científico, autoconsciente

Amarelo escuro - temperamento nervoso, egoísta, mania de poder

Verde brilhante - disposição para ajudar, compassiva, ligação com a natureza, habilidade de cura e amor

Verde escuro - natureza fechada, rancorosa, com muita mágoa

Azul brilhante - natureza sensível, habilidade de comunicação e amor pelo diálogo

Azul escuro - depressão, melancolia, tendência à introspecção

Violeta brilhante - pessoa voltada para o lado espiritual, equilibrada, intuitiva

Violeta escuro - tem dificuldade de expressão, força física limitada, inconsistência nas atitudes

Branco brilhante - vive estados profundos de paz

Marrom escuro - doenças instaladas

Preto - pessoas em estado terminal e próximas do desencarne


Fotos Cliteq/reprodução


Equilíbrio. A cor violeta brilhante sinaliza que a pessoa está harmonizada e sem perda de energia. Todos os chacras estão bem definidos, mostrando equilíbrio físico, emocional, mental, espiritual e energético. Não existem sinais de intoxicação.



Conflito. A aura vermelha escura e opaca é de uma adolescente que sofreu abuso sexual do próprio pai. A aura revela a presença de fortes e intensos conflitos com ela mesma. Todos os chacras estão sem harmonia e a moça está obsediada pela energia do agressor.



Desarmonia. Uma aura azul intenso e opaco mostra a presença de parasitas energéticos. Um círculo em torno do chacra cardíaco revela intoxicação. O campo energético encontra-se deformado e os chacras, sem harmonia. Conflitos emocionais, depressão e tendência ao suicídio.