ACIDENTE

Avião que causou problema em Congonhas é de empresa mineira

A aeronave fabricada em 2015 está com a documentação em dia e presta serviços aéreos privados. Centenas de voos foram prejudicados pelo acidente

Por Gabriel Ronan
Publicado em 10 de outubro de 2022 | 13:04
 
 
 
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O avião Learjet 75, que se envolveu em um acidente no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, nesse domingo (9), é de propriedade da Supermix Concreto S/A. A empresa tem sede no Bairro Engenho Nogueira, na Pampulha, em Belo Horizonte. A aeronave, no entanto, tem como proprietária uma filial da companhia em Barueri (SP). 

O avião foi fabricado em 2015 e está registrado na Agência Nacional de Aviação (Anac) como de serviço aéreo privado. Trata-se de um jato com capacidade para transportar nove passageiros, além de dois tripulantes. A situação de aeronavegabilidade da aeronave da Supermix está em dia, já que a documentação só vencerá em 3 de outubro do ano que vem. 

A reportagem procurou a empresa, que se limitou a dizer que não vai se manifestar. O contato foi feito no início da tarde desta segunda-feira (10). A empresa atua em todas as regiões brasileiras e nos Estados Unidos e foi fundada em 1976.

O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, vive um dia de caos nesta segunda (10), após ter ficado fechado para pousos e decolagens por cerca de nove horas na véspera, o que provocou um efeito cascata. Foram 116 partidas e 117 chegadas canceladas. 

A pista principal de Congonhas foi bloqueada às 13h32 de domingo (9), após o estouro de um dos pneus de um jato executivo. Os pousos e decolagens foram retomados às 22h18, com operação até 1h, mas a madrugada foi de filas de passageiros que tentavam resolver suas situações depois de terem voos adiados ou cancelados. (Com Folhapress)

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