As festas de fim de ano são aguardadas por muitas pessoas. As confraternizações proporcionam momentos com pessoas amadas, além de serem oportunidades para degustar comidas e bebidas deliciosas. Peru, panetone, farofa, pavê e rabanada estão entre os alimentos mais tradicionais e queridos do Natal. No entanto, a abundância de pratos irresistíveis nessa temporada pode fazer com que muitas pessoas comam ou bebam de forma exagerada e acabem saindo da dieta.
Para o nutricionista Thiago Cunha, sócio da Clínica Be Light, e especialista em performance, emagrecimento e longevidade, um dos grandes desafios nessas épocas festivas é equilibrar o consumo dos alimentos. Ele destaca que ingerir mais refeições ricas em proteínas contribui no processo de saciedade. No entanto, ressalta que, "durante a ceia de Natal, a maioria dos alimentos é composta por carboidratos e gorduras, os quais as pessoas não costumam consumir no dia a dia dentro das 1.200 calorias diárias normalmente ingeridas."
Confira outras dicas do especialista:
- Beba muita água: as festividades ainda aumentam o consumo de álcool, o que também dificulta o processo digestivo. A alta ingestão de caloria, com a baixa de água e fibra podem provocar a constipação intestinal;
- Evite alimentos pesados e gordurosos: além de piorarem a digestão, eles causam sensação de estufamento;
- Não caia na cilada da compensação: deixar de comer durante o dia para “compensar” à noite, não é uma boa ideia porque a falsa sensação de balanço calórico pode confundir o corpo e ele não lida bem com isso.
- Espere um tempo para repetir a refeição: o cérebro demanda um tempo para dar um feedback de saciedade e entender que a pessoa já se alimentou o suficiente. Quando se come de forma rápida, esse retorno demora para acontecer.
- Coma de forma consciente: não se prive de consumir o que gosta, mas moderação também é necessária. Você pode comer um docinho, mas não precisa comer o panetone inteiro, por exemplo.
- Não faça dietas muito restritivas: você pode e deve desfrutar de uma boa refeição ao lado da família e de amigos, inclusive porque a alimentação, além da questão nutricional, tem o fator emocional.