Distante do oceano, uma baleia Jubarte foi encontrada morta em área da mata da praia do Araruna, em Soure, na ilha do Marajó. E até agora, ninguém sabe explicar como o animal foi chegou ao lugar.
Medindo 11 metros de comprimento por 6 metros de largura, o mamífero marinho é, possivelmente, um adulto da espécie, conforme informou a Secretaria Municipal de Saúde, Saneamento e Meio Ambiente (Semma). A entidade destaca que colhe informações na tentativa de explicar o aparecimento do animal na região.
Um grupo de dez biólogos da ONG Bicho D’água já estão no município para identificar a causa da morte da Jubarte. Em uma primeira tentativa de chegar ao local foi frustrada por conta do excesso de água no mangue. Somente em uma segunda empreitada os estudiosos conseguiram chegar ao local. Nos próximos dias, eles devem dissecar, recolher amostras para análise e enterrar a carcaça do animal.
O que torna o evento ainda mais misterioso é que tenha acontecido durante o inverno amazônico, quando há cheia de rios. Ocorre que os registros de baleias na bacia da Amazônia, mas no verão, geralmente quando há seca - de forma que as águas salgadas penetram os rios, exatamente o contrário do que acontece agora.
No Japão. Curiosamente, há dois dias animais marinhos gigantes foram encontrados no litoral japonês.
Conhecido como peixe-remo ou peixe regaleco (Regalecus glesne), os peixes chegavam a medir até 11 metros de comprimento e foram encontrados vivos.
O aparecimento da espécie na costa do Japão é visto como um presságio de terremos ou tsunames. Especialistas, no entanto, creditam o fenômeno ao aquecimento global, que traz impacto para a vida marinha.