BRASIL

Morre o trompetista Márcio Montarroyos

Redação O Tempo


Publicado em 12 de dezembro de 2007 | 21:15
 
 
 
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RIO DE JANEIRO - Um dos melhores instrumentistas brasileiros, o trompetista Márcio Montarroyos, morreu ontem de manhã, em sua casa. Vítima de câncer no pulmão, diagnosticado há pouco mais de dois meses, o músico recentemente foi alvo de um show beneficente no novo Mistura Fina, que contou com a participação de amigos como Edu Lobo, Ney Matogrosso, Marcos Valle e João Donato. O enterro foi realizado às 17h no Cemitério São João Batista.

O músico trabalhou com Hermeto Paschoal, Egberto Gismonti, Tom Jobim, Milton Nascimento, Carlos Santana, Stevie Wonder, Sarah Vaughan e Ella Fitzgerald, além de lançar oito álbuns autorais, como "Carioca" (1984) e "Samba Solstice" (1987). Entre 1968 e 1969, fez parte do conjunto "A Turma da Pilantragem".

Segundo o saxofonista Leo Gandelman que, nos anos 80, participou do naipe de sopros comandado por Montarroyos, presente nos principais discos da música brasileira do período, ele era um líder nato. "Márcio amava a música e, nos últimos dias, já desenganado, ainda trabalhava para acabar o disco "O Rio e o Mar", que, com a ajuda de Cristina Cordeiro, sua viúva, lançaremos no ano que vem." A versão de Montarroyos para "Carinhoso" - clássico de Pixinguinha que, em 1973, foi o tema da novela homônima da Rede Globo - funcionou como um cartão de visitas do então jovem instrumentista. (Agência O Globo)

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