O caso do pequeno Rhuan Maicon da Silva Castro, de apenas 9 anos, assassinado a facadas e esquartejado pela mãe e a companheira dela em Samambaia, no Distrito Federal, ganha mais um capítulo de crueldade. Nesta segunda-feira (3), o delegado Guilherme Melo, da 26ª Delegacia de Polícia Civil da área, afirmou que a madrasta do menino planejava matar a própria filha, uma criança de 8 anos.

A mãe de Rhuan, Rosana Auri da Silva Cândido, de 27 anos, e a companheira, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, de 28, foram presas na última sexta-feira (31). "Nós escutamos a menina hoje, ela não disse nada de maus-tratos. Falou que o Rhuan apanhava muito, às vezes ela também era agredida. No entanto, temos depoimentos e documentos, como mensagens de telefones, que nos levam a acreditar que a filha da Kacyla também seria morta", afirmou, sem dá detalhes da motivação para o homicídio da criança.

As prisões temporárias das mulheres foram convertidas em preventivas, e as investigações do caso continuam. "Sabemos que a menina estava na mesma casa em que o garoto foi morto, mas ainda não temos a informação do que ela viu", disse o policial.

O caso

O corpo de Rhuan foi descoberta na última sexta, quando testemunhas desconfiaram das mulheres que deixaram uma mochila no bueiro de uma quadra. Segundo a polícia, o menino foi atingido com facadas, esquartejado, decapitado e teve a pele arrancada. Não satisfeita, a dupla ainda usou uma churrasqueira para tentar queimar os restos mortais da vítima.

Aos policiais, Rosana disse que matou o filho porque ele a fazia lembrar do relacionamento que teve com o ex-companheiro.