Eles estão chegando por toda a parte e têm sido responsáveis por trazer um pouco da cultura japonesa para a capital mineira em um ambiente descontraído. O cardápio foge dos clássicos sushis e sashimis – e suas invencionices. Nos izakayas – como são chamados os bares tradicionais no Japão – o cardápio inclui boas friturinhas e outros clássicos japoneses.

No Madō Izakaya, aberto há poucos meses no bairro São Pedro, em BH, o menu inclui lámen, gyoza de boi ou cogumelos (R$ 38), karaage – sobrecoxa frita com maionese de limão e molho de gengibre (R$ 47); tonkatsu – milanesa suína com maionese de limão, molho de gengibre e aonori (R$ 47); e polvo grelhado na robata (R$ 52) preparadas pelo chef Will Lima, que já passou pelas cozinhas do Glouton, Olga Nur e Per Lui. 

Mas a estrela do menu, na minha opinião, foi o gyutan: língua bovina grelhada com tarê da casa e gema curada no shoyo (R$ 45). Para acompanhar há alguns rótulos de sakês, cervejas artesanais da Japas – experimente a de wasabi – e o clássico licor japonês de ameixa, Umeshu. 

Com uma equipe compacta, formada por quatro funcionários e os dois sócios, Will Lima e Ana Paula Almeida,  o  nome Madō significa "janela" e reflete a proposta de ser um ponto de vista respeitoso sobre a cultura do Japão. “Como nós não somos japoneses e a nossa equipe também não é, a gente queria criar algo que não fosse caricato. Queríamos evitar apropriações culturais indevidas, então escolhemos o nome Madō como uma 'janela para o Japão', algo que permite espiar e se conectar de uma maneira respeitosa", disse o chef.

Gyutan: língua bovina grelhada com tarê da casa e gema curada no shoyo. Foto: Guilherme Augusto/divulgação

 

Onde? Rua Major Lopes, 103 – São Pedro. O restaurante funciona terça e quarta, das 18h às 23h; quinta a sábado, de 12h às 15h e de 18h às 23h.