O calorão pode deixar muita gente desanimada para o sexo, mas será que isso é regra? Enquanto algumas pessoas relatam preguiça e cansaço, outras garantem que o desejo não esfria, faça chuva ou faça sol.
Fernando Ravi, terapeuta sexual e psicossomático, convidado do Interessa Podcast desta sexta-feira (21), explica que não há estudos que confirmem diferenças significativas entre homens e mulheres no impacto do calor sobre a libido. O que as pesquisas mostram, independentemente do gênero, é que no verão as pessoas tendem a transar mais. O motivo? Maior tempo livre, menos roupas e estímulo visual.
O verão brasileiro tem um fator interessante: além das altas temperaturas, é época de férias, Carnaval e também de aumento na prática de atividades físicas. Tudo isso influencia diretamente no desejo. A atividade física, por exemplo, melhora a circulação sanguínea e estimula a produção de testosterona, um dos hormônios responsáveis pelo apetite sexual. Além disso, festas e encontros ao ar livre favorecem interações mais íntimas.
Mas nem todo mundo curte. Em entrevistas feitas pela repórter Raquel Penaforte na capital mineira, muitos relataram que preferem evitar o sexo no calor. "Deus me livre, quem aguenta?", disparou um entrevistado. Até mesmo os mais jovens reclamam do desgaste físico e do incômodo com o suor. O desconforto térmico pode ser um fator determinante, principalmente para quem não tem climatização em casa. Afinal, quando o calor é extremo, a prioridade passa a ser sobreviver, não transar.
Já no frio, o desafio é outro: a circulação sanguínea reduzida pode afetar a ereção, enquanto o calor moderado favorece o fluxo sanguíneo e a excitação. No fim das contas, tudo depende do conforto e da adaptação de cada um. Então, calor e sexo combinam ou afastam os transantes? Depende do clima... do casal!
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