Fetiche é aquela atração intensa por algo que, em geral, não é considerado erótico. Mas será que o sexo pode incluir tapas, amarras e até agressões consentidas, sem que isso de fato seja considerado agressão? Como assim? Quando o desejo extrapola os limites da segurança e da saúde?

A "moda", ao que tudo indica, agora, é soco na costela. Lays Peace, uma das garotas de programa mais famosas do Brasil, viralizou ao postar um vídeo com o namorado aos beijos enquanto recebe golpes na costela e celebra o ato como algo prazeroso. Detalhe: ela está grávida. A cena gerou polêmica e acendeu o debate: até que ponto a busca por fetiches e novas sensações pode colocar a vida em risco? 

A cultura pop também tem normalizado a violência como elemento sexual, especialmente contra mulheres. Letras de funk, desafios no TikTok têm romantizado esse tipo de prática, mas será que todo mundo entende o real impacto disso?

É claro que fetiches fazem parte da sexualidade, mas a linha entre desejo e perigo é tênue. No BDSM, o consenso e a segurança são pilares fundamentais. E será que o público jovem que tem aderido a essas práticas realmente entende os riscos? Quando o prazer justifica a dor? E até que ponto o consentimento pode ser usado como argumento para práticas que podem levar a danos físicos e psicológicos?

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