Todo mundo foi pego de surpresa com a notícia de que o chef de cozinha Edu Guedes foi diagnosticado com câncer no pâncreas. Nos bastidores, entretanto,  já se falava que algo não ia bem com a saúde do apresentador de TV, que reclamava constantemente de 'dores nas costas'. O diagnóstico do tumor de 2 cm veio por acaso, durante uma internação para tratar um cálculo renal. O susto reacende uma discussão urgente: por que a gente só presta atenção nos sinais do corpo quando o quadro já está grave?

O pâncreas é uma glândula pequena, discreta, mas com função gigante. Ele cuida da digestão e do controle da glicose no sangue e justamente por estar “escondido” no corpo, os tumores nessa região só costumam dar as caras quando já cresceram. A forma mais comum é o adenocarcinoma, responsável por até 90% dos casos, e ele avança rápido. Muitos sintomas passam batido por serem relativamente comuns, como a dor abdominal. Outros são super atípicos, como a perda de peso, icterícia (olhos e pele amarelados) e urina escura. 

Existe um grupo mais vulnerável para a doença, que são os homens - bem como pessoas acima de 60 anos, fumantes, obesos, diabéticos e aqueles com histórico familiar de câncer de pâncreas ou síndromes genéticas hereditárias. No caso do Edu, outro ponto ficou escancarado: a negligência masculina com a própria saúde. Dor nas costas? Ele colocou na conta da corrida. Sangramento urinário? Depois de passada a dor, ele seguiu a vida. Como tantos homens, se automedicou e ignorou os sinais.

Enfim: por que o câncer de pâncreas é tão perigoso? 

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