De acordo com as estatísticas do MTE, 1.724 trabalhadores foram resgatados em condições degradantes ou forçadas de trabalho nos últimos cinco anos em Minas Gerais. Só no ano passado, foram 164. No último balanço do órgão, em julho de 2014, o Estado figurava em segundo lugar no índice de flagrantes de trabalho escravo, com 11% do total nacional, perdendo apenas para o Pará (27%).
Segundo o coordenador do projeto de combate ao trabalho análogo ao escravo do MTE em Minas, Marcelo Campos, há cerca de dois anos foi preciso regionalizar a fiscalização. “Este trabalho é nacional, mas foi preciso segmentá-lo também em duas regiões, Minas Gerais e São Paulo, por causa da quantidade de denúncias e demanda de trabalhadores nessas condições”, explicou.