O plenário do Senado aprovou nsta terça-feira (26) por 55 a 6, o nome de Roberto Campos Neto para a presidência do Banco Central. Mais cedo, ele já havia sido sabatinado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Agora, a aprovação será comunicada à Presidência da República, para oficialização.
Durante sabatina na CAE, Campos Neto foi questionado sobre o baixo crescimento do país, mesmo com a Selic (a taxa básica de juros) no piso histórico. Em resposta aos senadores, disse que "a coisa mais importante para o crescimento é a estabilidade de preços". "Nos países onde se sacrificou inflação por crescimento, a expansão da atividade durou pouco e depois houve recessão. Isso aconteceu também no Brasil", acrescentou.
O economista admitiu ainda o alto nível de concentração bancária no Brasil, mas defendeu que as novas tecnologias serão fundamentais para o aumento da concorrência e a redução de juros e do spread bancário. Apesar de reconhecer que o setor bancário no Brasil é concentrado, ele alegou que ainda assim existe competição. "Precisamos distinguir competição e concentração. Na crise de 2008, vários países aceitaram uma troca de mais concentração por mais segurança", afirmou. "Vários governos estimularam isso no sentido de um sistema mais concentrado, porém mais sólido."
Campos Neto sinalizou ainda, em vários momentos da sabatina, a intenção de estimular as novas tecnologias no setor financeiro, como forma de intensificar a concorrência. "O maior instrumento democratizante do século está aqui (mostrou o celular), a tecnologia. É importante os senado
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