A Polícia Militar está à procura de um homem, de 23 anos. Ele é suspeito de matar a facadas a mãe adotiva, de 58 anos. O corpo da vítima foi encontrado, nesta quinta-feira (31), dentro do apartamento em que a mulher residia, no bairro Silveira, na região Nordeste de Belo Horizonte, pela filha dela e uma amiga. A faca possivelmente usada no crime foi localizada pelas testemunhas jogada dentro da pia suja de sangue.
O veículo da vítima não foi encontrado no estacionamento do prédio. A vítima acumula dois boletins de ocorrência contra o filho adotivo, que é usuário de drogas. O primeiro registro policial é de ameaça e o outro de apropriação indébita. No documento, a mulher relatou que o filho teria tomado posse do veículo dela. Por conta das divergências familiares o homem é apontado, por amigos e familiares da vítima, como o principal suspeito de cometer o assassinato.
A perícia da Polícia Civil compareceu ao local e concluiu que a mulher já estava morta a cerca de 12 horas. Ainda foi constatado que o suspeito levou do apartamento três televisões e um cartão de crédito da mãe. O caso ainda será investigado.
De acordo com informações preliminares do boletim de ocorrência, os agentes de segurança foram chamados pela amiga da vítima, que localizou o corpo no interior do imóvel. A testemunha tinha marcado de ir a até um salão de beleza com a vítima e, como ela não compareceu, realizou contato com a filha dela. Na ocasião, as duas acharam melhor ir até ao apartamento.
O imóvel estava trancado, por conta disso, um chaveiro foi chamado para abrir a porta. Neste momento, ambas localizaram a vítima sem vida, na sala de televisão, com cortes no peito, rosto e pescoço. No local, também foi localizada a provável arma utilizada no assassinato - uma faca suja de sangue no interior da pia.
Ainda conforme o documento policial, a testemunha também contou que a mulher possuía uma medida protetiva contra o filho, que é usuário de drogas. Colocando-o desse modo, como o principal suspeito de ter cometido o crime.
A testemunha ainda revelou que o carro da vítima, um Peugeot 207HB, não foi localizado na garagem do prédio. E que a vítima já teria registrado contra o filho um boletim de ocorrência de apropriação indébita, em janeiro deste ano. No documento a mulher informava que o filho havia tomado posse indevidamente do veículo dela. Os militares localizaram a ocorrência com data de 25 de janeiro.
Os policiais também localizaram um segundo boletim de ocorrência, de ameaça, registrado pela vítima contra o filho, com data de 26 de janeiro. "Fato pelo qual acredita-se que XXXXX ser o autor do homicídio. Indivíduo não foi localizado até o momento", descreve um trecho da ocorrência.