Um homem, de 25 anos, e uma mulher, de 23 anos, foram presos, nesta terça-feira (8). O casal de namorados é suspeito de armazenar drogas e reabastecer bocas de fumo do aglomerado Morro do Papagaio, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. No aglomerado, com o criminoso, que usava uma tornozeleira eletrônica, a polícia apreendeu, dentro de uma mochila, entorpecentes já fracionados para a revenda no varejo. 

Já a mulher foi presa no imóvel usado pelo casal para armazenar drogas, no bairro olhos d'água, na região Oeste, da capital. No espaço, foram apreendidas drogas em matéria bruta, pasta base de cocaína, alucinógenos embalados para revenda, armas e um carregador estilo caracol, para potencializar o 'poder de fogo' do armamento. Todo o material foi avaliado em mais de R$ 500 mil. 

De acordo com a Polícia Militar, os serviços de inteligência realizados pela corporação os levaram até o aglomerado Morro do Papagaio. Os levantamentos davam conta que o responsável em abastecer os pontos de tráfico da comunidade realizaria o transporte de drogas, utilizando uma motocicleta. 

Uma operação foi montada na comunidade. Na região, os militares se depararam com o criminoso, transitando pelo aglomerado de moto e portando uma mochila. Ao avistar os policiais o suspeito abandonou a mochila, num beco, e fugiu. Após buscas na localidade, o homem, que usava uma tornozeleira eletrônica, pelo crime de violência doméstica, foi encontrado. A moto e a mochila foram apreendidas. 

Após deter o suspeito, que possui passagens pelo sistema penitenciário por homicídio e receptação, outra informação levou os policiais até o imóvel usado pelo criminoso para guardar os entorpecentes. A informação ainda dava conta de que a namorada do traficante era responsável em manter as drogas 'guardadas'.

No local, a mulher, que também possui passagens pelo sistema prisional, por uso e consumo de alucinógenos, foi presa. No imóvel, os militares encontraram mais de 1.700 pinos de cocaína, pasta base, diversos tipos de entorpecentes, armas de fogo e um carregador estilo caracol. Todo o material foi avaliado pelos agentes de segurança em mais de R$ 500 mil.

"Os dois fazem parte de uma organização criminosa que atua no Morro do Papagaio. Já identificamos a facção e sabemos as identidades dos integrantes. Por isso, sabemos que eles não agiam sozinhos. O imóvel estava alugado a cerca de um mês. A casa era usada exclusivamente para esconder as drogas. A mulher tinha a função de manusear, fracionar e armazenar as drogas, que abasteceriam as bocas de fumo que pertencem ao grupo. Já o homem tinha a função de distribuir os entorpecentes nas biqueiras", contou o tenente Galdino