EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL

Programa de intercâmbio vai levar alunos de escolas estaduais para o exterior

Projeto do Governo Estadual vai conceder bolsas para 90 alunos do ensino médio de escolas de tempo integral para estudarem em diferentes países

Por Raquel Penaforte
Publicado em 23 de maio de 2024 | 09:49
 
 
 

Alunos de escolas estaduais de Minas Gerais vão ter a oportunidade de viajar para o exterior em um programa de intercâmbio estudantil a partir do ano que vem. O programa Passaporte Mineiro de Conhecimento é voltado a estudantes que vão cursar o segundo ano do ensino médio em 2025. Os selecionados passarão o período em um dos mais de 10 países que fazem parte do programa, como França, Japão e Estados Unidos. 
  
"É uma oportunidade para que nossos alunos, que muitas vezes não teriam meios de realizar um intercâmbio, possam ampliar o conhecimento para além das salas de aula. Nosso Estado é rodeado de montanhas, e agora, nossos alunos vão para além delas", disse o secretário de Estado de Educação, Igor de Alvarenga, durante o anúncio da abertura do programa, nesta quinta-feira (23), na Escola Estadual Walt Disney, na região Leste de Belo Horizonte. 
  
"Serão disponibilizadas 90 vagas para alunos que estão matriculados no Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI), que nunca tenham sido reprovados, tenham média de nota superior a 70% e frequência acima de 90% no ano anterior", detalhou. 
  
O programa, que vai ter um investimento inicial de R$ 6,3 milhões, é uma expansão de um projeto que acontece na Escola Estadual Fundação Helena Antipoff, de Ibirité, na região Metropolitana de Belo Horizonte, que envia estudantes para diferentes países com a finalidade de estudar. 
  
"Além do custeio do programa, passagens e etc, o aluno receberá uma bolsa para que ele se mantenha e possa arcar com os custos", acrescentou. 
  
Ainda segundo o secretário, serão 112 escolas do modelo EMTI de todo o Estado a serem contempladas no programa. Noventa alunos serão selecionados, sendo 40 deles de Ibirité (por ter sido o local onde o projeto começou) e 50 de outras cidades. Serão dois envios, no primeiro semestre, os alunos da fundação, e no meio do ano, os demais alunos. 
  
Experiência 
  
Duas alunas que foram contempladas no projeto foram até a Escola Estadual Walt Disney darem o depoimento sobre a experiência para os demais estudantes. 
  
"Mudou a minha vida. Foi uma experiência única que, com certeza, vai impactar todo meu futuro. Eu vivi com pessoas de diferentes culturas, aprendi um novo idioma e vi coisas completamente diferentes. Além disso, aprendi muito sobre sociabilidade e independência", disse Marina Sousa, que viajou, no ano passado, para África do Sul. 

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