Familiares e amigos vão prestar as últimas homenagens para Thaynara Braz Alves, de 28 anos, nesta quinta-feira (30 de maio). Ela morreu após dois procedimentos estéticos em um hospital na região da Pampulha, em Belo Horizonte. O velório e o sepultamento serão no cemitério Belo Vale, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Thaynara deixa três filhas, de 1, 7 e 13 anos. Nas redes sociais, a filha mais velha prestou homenagens à mãe. “Se eu soubesse que aquele era nosso último abraço, eu nunca teria te soltado. Você sempre estará em nossos corações”, escreveu a adolescente.

O caso

A mulher sofreu duas paradas cardíacas na manhã dessa quarta-feira (29 de maio). Segundo o hospital, os procedimentos de mastopexia com prótese e abdominoplastia foram realizados na terça-feira (28), sem complicações. Também afirma que todos os protocolos médicos foram seguidos. 

No dia seguinte, no pós-operatório, a mulher teve uma parada cardiorrespiratória, por volta das 5h30, e foi reanimada. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi acionado. Contudo, cerca de uma hora depois, a paciente sofreu nova parada cardíaca. 

De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a clínica de estética está regular, com alvará sanitário vigente. A última vistoria no local foi realizada no dia 15 de maio, há duas semanas, e "não foram encontradas irregularidades", informou.

A Polícia Civil investiga o caso. 

O que diz a clínica? 

A clínica e hospital HD Bellagio, na avenida Portugal, disse informar o falecimento da paciente "com profunda tristeza" e que está fornecendo apoio técnico e emocional à família. "Queremos expressar nossas sinceras condolências à família e aos amigos, os quais continuarão acolhidos pela nossa equipe", informou por meio de nota. 

A administração do estabelecimento garantiu que os procedimentos foram conduzidos conforme os protocolos médicos. "Tanto o médico responsável pela cirurgia, quanto o Hospital permanecerão cooperando plenamente com as autoridades competentes para esclarecer todas as circunstâncias", afirmou. 

"A perícia será necessária para confirmação da causa mortis, observando que o prontuário médico é documento sigiloso, nos termos dos arts. 2° e 3°, da Lei Federal n° 8.069/90 e art. 89 da Resolução n° 1.638/02 do Conselho Federal de Medicina, cujo conteúdo deve ser discutido de forma privada entre a equipe médica, a família e as autoridades competentes", conclui.